Jequié: Situação dos vereadores e atual cenário partidário em 2016

Friday, 01 de April de 2016
Jequié: Situação dos vereadores e atual cenário partidário em 2016Reprodução/Internet

Segundo pesquisa realizada em maio do ano passado a rejeição da Câmara de Vereadores de Jequié era de 96%, superando na ocasião a rejeição do governo Tânia Britto. Diante daquela situação que lamentavelmente se extendeu os dias atuais vários vereadores "colocaram as barbas de molho" e iniciaram as articulações políticas para garantir a sua reeleição. Muitos trocaram de partidos, novos partidos ganharam espaço e pode mudar o cenário legislativo no pleito desse ano (2016). Algumas mudanças podem ser significativas, outras nem tanto.

PP > apesar da situação crítica do governo Tânia e Roberto Britto, a articulação política do deputado agregou Manoel Gomes, João Cunha e Josué Menezes.

PT > perdeu José Wanderley e Dayvison e ainda o vereador Pé Roxo que afirma não será candidato em 2016. Terá como candidatos os ex-secretários Marcelo Aguiar (sec. governo) e André (sec. agricultura), mas dificilmente elegerá mais de uma cadeira.

PV > manteve o vereador eleito Tinho de Waldeck, atraiu lideranças como Manoel Lima, Franco e tem uma chapa cobiçada de novos candidatos, tendo como proposta ampliar o número de vagas na câmara. Vive um momento interessante, tendo pontuado como bem nas pesquisas majoritárias com o pré-candidato Dr Fernando e, a depender do desempenho de sua campanha, pode contribuir também na chapa de vereadores.

PDT > perdeu todos os seus quatro vereadores (Chico de Alfredo, Eliezer Fiim, Meire Lopes e Manoel Gomes) e atraiu o hoje secretário de cultura Neto da Água, ex-PRP, que manifestou publicamente não pretende sair candidato a reeleição, mas segue a orientação do grupo do deputado Euclides (não temos a confirmação de sua possível ida para o PSL).

PSL > que tem o deputado Euclides Fernandes como liderança local, levou consigo Eliezer Fiim e Meire Lopes, eleitos pelo PDT ex-partido do deputado, que tem ainda ex-secretário de infra estrutura Euclides Júnior, filho do deputado.

PMDB > manteve o vereador Joaquim Caires e conta ainda com nomes como Gutinha, que pretende voltar a câmara e vem articulando composições com outras legendas para ampliar cadeiras na câmara. Encontra dificuldades para agregar candidatos e se não assegurar coligação com outras siglas teremos briga interessante para ocupação da vaga hoje ocupada pelo vereador Joaquim (reprise 2012).

PTdoB > perdeu o soldado Gilvan e consquistou Beto de LaLá.

PRB > do vereador Dorival Júnior, mantém a cadeira e deve garantir a reeleição, a depender das coligações proporcionais.

PRP > tem hoje dois vereadores Daubti Rocha (Colorido) e Laninha, recém-chegada à base de sustentação do governo Tânia Britto.

PTN > atraiu o vereador José Wanderley que anunicou publicamente não será candidato a reeleição.

PPS > de Boginho que tem como liderança Edmar Mendes atraiu o vereador soldado Gilvan.

PTC > de Paulo Vasconcelos, perdeu Josué Menezes.

PHS > tem hoje duas cadeiras, atraiu José Simões e Deyvison.

PSB > que atraiu o vice-prefeito Sérgio (ex-PT), tinha dois vereadores Beto de Lalá e Ivan do Leite, só este último permanece no partido.

PSD > do vereador Ednael, tem hoje a liderança política do deputado Antonio Brito e atraiu o vereador Chico de Alfredo.

PCdoB > apesar de compor a linha de frente de vários sindicatos e associações não emplaca, não teve participação efetiva no governo Tânia Britto, apesar de apoiá-lo, e não consegue eleger uma cadeira sequer para o legislativo.

PSOL > por pouco não elege um vereador em 2012, quando esteve coligado com o PV. Pode vir a ocupar uma cadeira no próximo ano diante do trabalho que o partido vem realizando e se confirmada a pré-candidatura de Marcos Ferreira a prefeito.

PSC > não ocupa hoje nenhuma vaga, mas vem realizando um trabalho que pode vir a ocupar espaço a partir de 2017. Tem hoje uma pré-candidatura a prefeito de Marcel que dificilmente será confirmada. O trabalho realizado com candidatos a vereadores pode vir a ser o diferencial para o partido no pleito desse ano.

Se confirmadas as não candidaturas de Pe Roxo, Neto da Água, José Wanderley e diante do atual quadro de rejeição da prefeita Tânia Britto e mais de 90% de rejeição da câmara de vereadores fica a esperança de uma renovação em 2016.

Uma mudança nas cadeiras legislativas contibuirão enormemente para que o novo prefeito trabalhe em pról de mudanças tão necessárias depois do desastre das últimas gestões, de forma bem explícita no governo Tânia Britto e dos vícios praticados por esta gestão no tocante ao loteamento de cargos com o legislativo que inviabilizou em muito a gestão, apesar do vísivel cenário de corrupção (outras) e desvio de recursos.

Fica a dica e esperança de dias melhores para o quadro político de Jequié.

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